sábado, 15 de abril de 2017

7 políticos paranaenses aparecem na lista final de doações da Odebrecht


Delações da Odebrecht: sete políticos paranaenses aparecem em planilha apresentada por ex-executivo

Não há pedido de investigação referente a nenhum dos nomes citados. (Com todas as explicações nós perguntamos. Por que não serão investigados? Será que é por serem da base aliada, menos André Vargas que se encontra engaiolado?)

Os nomes aparecem na lista em ordem alfabética. Entre políticos do Paraná estão:

Ademar Traiano (PSDB), atual presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, com o apelido “praia”. Repasse: R$ 50 mil, em 2010;
André Vargas, ex-deputado federal agora sem partido e preso e já condenado na Operação Lava Jato, com o apelido “parente”. Repasse: R$ 75 mil, em 2010;
Cida Borghetti (PP), atual vice-governadora do Paraná, com o apelido “princesa”. Repasse: R$ 50 mil reais, em 2010, ano em que foi eleita deputada federal;
Durval Amaral, atual presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), apelido “amarelou”. Dois pagamentos, num total de R$ 120 mil, em 2010. Nesse ano, ele foi eleito deputado estadual pelo DEM;
Gustavo Fruet (PDT), ex-prefeito de Curitiba, com o apelido "dentuço". Dois pagamentos num total de R$ 200 mil, entre 2010 e 2012. Ele foi deputado federal até 2010, concorreu ao senado e, em 2012, foi eleito prefeito de Curitiba.
Luiz Carlos Hauly (PSDB), deputado federal, com o apelido “decodificado”. Repasse: R$ 50 mil, em 2010;
Plauto Miró (DEM), deputado estadual, com o apelido “grosseiro”. R$ 50 mil, em 2010.
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Esta lista é pequena e representa apenas 3,5% dos envolvidos num universo de quase 200 nomes. Restando a nós, aguardar os 190 nomes dos excluídos e os esclarecimentos de; porque não foram inseridos nesta lista. Comprometeria toda a estrutura politica paranaense atual ?
O mais estranho é o caso de André Vargas, foi condenado a três anos de prisão e no mesmo processo. A esposa de André Vargas, Eidilaira Soares Gomes, foi absolvida.
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A planilha detalha 642 pagamentos que teriam sido feitos via caixa dois para quase 200 políticos. Entre 2008 e 2014, há registro de R$ 246 milhões em repasses ilegais.


O documento é do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, departamento criado pela empresa para operar o repasse de quantias de propina a políticos e funcionários públicos.


Os papéis foram entregues à PGR detalham os nomes dos candidatos, os apelidos, os cargos a que eles concorreram, os valores, quem teria pedido o dinheiro e qual seria o interesse da empresa ao fazer os repasses.


No depoimento prestado aos procuradores, o ex-executivo fala o que sabia sobre os repasses.


“Eu passei o olho, identifico que são todos agentes públicos. Não conheço 20% das pessoas que estão aqui pessoalmente, mas entre meus executivos, tinham uma relação direta com esses agentes públicos e por isso pediram doações de forma ilícita para eles”, afirmou.

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Extraído em partes de:

http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/delacoes-da-odebrecht-sete-politicos-paranaenses-aparecem-em-planilha-apresentada-por-ex-executivo.ghtml

e

http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/andre-vargas-e-condenado-a-4-anos-e-meio-de-prisao-pela-lava-jato.ghtml