terça-feira, 18 de abril de 2017

Servidores públicos de Curitiba poderão entrar em greve

Funcionalismo decide greve contra pacote de Greca

A exemplo de Florianópolis, funcionalismo pode fazer Rafael Greca voltar atrás com seu pacote de maldades:
O prefeito Rafael Greca pode enfrentar uma greve do funcionalismo – ela será decidida na noite desta segunda – e, a exemplo do prefeito de Florianópolis, ter de recuar com  o pacote de ajuste fiscal enviado à Câmara de Curitiba.
Nesta segunda-feira (17), os sindicatos que representam o funcionalismo municipal de Curitiba realizam assembleia conjunta às 19h para decidir se entram em greve geral contra o pacote de austeridade de Greca. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), que representa a maior parte dos servidores, já aprovou o início da greve para o dia 18 de abril.
O exemplo que vem de Florianópolis dá dimensão da dificuldade que o prefeito Rafael Greca (PMN) vai enfrentar para conseguir aprovar o pacote de ajuste fiscal enviado à Câmara de Curitiba. Na capital catarinense, a pressão dos servidores fez com que a Câmara Municipal voltasse atrás e aprovasse um projeto de lei que revogou as medidas de austeridade – semelhantes às propostas por Greca – que haviam sido aprovadas
O exemplo de Florianópolis é tema da matéria  “Na capital catarinense, após longa greve dos servidores, prefeitura recuou em alguns pontos de pacote de ajuste fiscal semelhante ao proposto por Rafael Greca”. de João Frey para a Gazeta:
Depois de enfrentar uma greve de 38 dias dos servidores municipais, o prefeito da capital catarinense, Gean Loureiro (PMDB), precisou recuar em alguns pontos que haviam sido propostos no pacote de ajuste fiscal enviado à Câmara em janeiro. Uma das medidas que Loureiro precisou abandonar foi a tentativa de suspensão do plano de carreira dos servidores – proposta que também foi encaminhada pelo prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
Os argumentos do político catarinense para defender o pacote de austeridade são similares aos de Greca. “Hoje estamos gastando 57,3% da receita corrente líquida com folha de pagamento. Se aplicar as cláusulas financeiras do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários), vamos chegar a 70%. Seria a falência total do município, precisaríamos de uma intervenção federal”, disse o prefeito de Florianópolis ao jornal Diário Catarinense.
Mas os números não foram capazes de demover os servidores, que mantiveram a greve até a prefeitura recuar.
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